Integradores e empresas afirmam que essas recusas estão prejudicando o avanço das energias renováveis e gerando impactos econômicos negativos
O setor de energia solar no Brasil está preocupado com o aumento das recusas de projetos de microgeração de energia solar pelas concessionárias. Integradores e empresas afirmam que essas recusas, muitas vezes sem justificativa técnica, estão prejudicando o avanço das energias renováveis e afetando consumidores, além de gerar impactos econômicos negativos.
A Aliança Solar organizou manifestações em Campinas (SP) e São Leopoldo (RS) no dia 1º de novembro, protestando contra a reprovação de projetos, especialmente os que excedem 7,5 kW. As distribuidoras alegam inversão de fluxo de potência como justificativa para a recusa. Essas decisões têm causado o fechamento de empresas, demissões e impedido os consumidores de gerar sua própria energia, o que é garantido pela Lei 14.300/2022.
Impactos no Ceará
O estado do Ceará, com seu vasto potencial solar, não está imune aos efeitos dessa situação. O setor de energia solar tem se mostrado uma das áreas mais promissoras para a economia local, gerando empregos e atraindo investimentos. No entanto, a recusa injustificada de projetos tem prejudicado a sustentabilidade e o crescimento do setor, especialmente em estados com grande demanda por energia renovável.
Mário Viana, Diretor Comercial da Sou Energy, empresa especializada em soluções de energia solar, enfatiza o impacto direto dessa situação no Ceará. Ele destaca que “a recusa em projetos de energia solar não apenas dificulta o acesso dos consumidores a fontes mais econômicas e sustentáveis de energia, mas também retarda o crescimento de um setor com grande potencial para gerar empregos e impulsionar a economia local”, explica.
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